quinta-feira, 2 de julho de 2020




em 2011 uma amiga mostrava-me indignada uma prenda de casamento que havia recebido. Ao abrir a caixa, caiu-me o queixo e pensei "wow". À antiga portuguesa tinham lhe oferecido uma peça da recente coleção da Bordallo Pinheiro, a folha de bananeira e não fizeram por menos e escolheram a verde. Compreendi, que aquela realidade das dificuldades que atravessa uma das mais antigas fábricas de faianças artísticas portuguesas não se havia cruzado com a sua vida e expliquei-lhe o valor daquela peça.

9 anos depois recebi dela este presente, uma folha de bananeira.
No momento exacto  em que o carteiro bateu à porta,fazia um exercício ou vários de me tentar acalmar, e abstrair de uma discussão ao telefone com uma pessoa que nunca me falou e me viu mas decidiu destilar a sua frustação e ignorância arremessado-me considerações sobre a minha personalidade e arrastou-me no monólogo do seu interior ferido dizendo que eu não sabia falar para as pessoas. A sério, que aquilo que aconteceu? aconteceu e no momento exacto, o universo envia-me por intermédio desta prenda a mensagem que afinal existem os dois lados, sempre vão existir. 
vamos agradar a uns e a outros não, podem sempre haver momentos mágicos e os inusitados e como se diz agora... está tudo bem.
obrigada Raquel!


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