Ele não liga a datas. Eu, perco-me nessa dimensão cronológica
da vida. Não para assinalar festejos mas para situar os acontecimentos num
tempo. No meu. Não me recordo ao certo do dia em que começamos a caminhar juntos e bem vistas as coisas nem passou muito tempo. Posso descobri-lo no histórico de conversas, mas ao pensar
nisto reparo que a data que ele mais me marca não é uma que passou, mas sim aquelas que pronuncia no futuro,
numa conjugação verbal onde nos reconheço, onde estão todas as datas que importa vivermos no presente.
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