sábado de manhã...

Pão com chouriço logo ao pequeno almoço?
Enquanto o padeiro (que eu não vi!!) o colocava no forno, fazia eu o balanço final da minha sexta-feira, revia momentos e os pensamentos a eles associados. Revi onde consegui ser o que queria e onde fiquei à aquém deixando estes últimos numa espécie de stand-by do processador para logo que seja possível não repetir essa mesma noção que tive de mim. Posto isto, apaguei a luz do candeeiro sem marcar horas no despertador e mergulhei a cabeça na almofada, parecendo-me ela uma nuvem, na qual, já estava em modo de flutuação. Nesse exacto momento, toca o som de mensagem no telemóvel, comentário para lá, comentário para cá e acabei por ser desafiada a comer pão com chouriço acabadinho de sair do forno... Eu não disse "Sim, quero!" (se o tivesse feito seria mais um momento onde fui o que queria) mas disse "não sei" e ri-me muito e "pode ser" ("pode ser?!" que raio de resposta é esta, vai já para o stand-by que-é-uma-andada). Do outro lado o amigo depreendeu que aquilo tudo era um sim e não tardou a aparecer com os pães com chouriço ainda quentinhos, tão quentinhos que até as fatias de queijo flamengo que acrescentou ao dele fundiram. Continuei a rir, de certo até mais para dentro do que por fora e resisti a comer só metade do meu e absorver mais de todo o resto. Soube a farnel nocturno (ainda sábado era uma criança), a surpresa insólita, a riso e a um sorriso, ou seja, a mais momentos que não tardei a processar novamente, mas desta vez não terá demorado outra fornada...(Zzzzz!!).
(chá de três anos e gengibre para o pequeno-almoço)