hoje, antes de sair de casa escutei o amola-tesouras, ocorreu-me
que ele anuncia a chuva mas não fiz caso.
não tenho imagens mas deixo aqui uma musica que me veio à cabeça
enquanto me dava uma feliz vontade de rir, quando pouco depois de começar a minha volta de bicicleta (a dos domingos de manhã com 18/19km) dá em chover desalmadamente… a aragem era quente, assim como os pingos que me foram “ensopando”.
e para lá do que podia ser uma sensação de desconforto, dava por mim a rir-me
da real liberdade e loucura em que me deixei seguir. bastaria um telefonema
para eu pôr termo aquela aventura mas não, fugi até de atender o telemóvel que tocava
em meu socorro “… ah e tal e não me dava jeito parar para atender, ainda por
cima ia a subir…” desculpas, só porque me estava a saber tão bem aquela lavagem
de corpo e alma...
as nuvens que andam no ar
As nuvens que andam no ar
Arrastadas pelo vento
Foram buscar água ao mar
P’ra regar em todo o tempo
P´ra regar em todo o tempo
Em todo o tempo regar
Arrastadas pelo vento
As nuvens que andam no ar
As nuvens que andam no ar…
O Alentejo não tem sombra
Senão a que vem do céu
Assenta-te aqui amor
À sombra do meu chapéu
As nuvens que andam no ar…
Dá-me uma gotinha de água
Dessa que eu oiço correr
Entre pedras e pedrinhas
Alguma gota há de haver
Alguma gota há de haver
Quero molhar a garganta
Quero cantar como a rola
Como a rola ninguém canta
As nuvens que andam no ar…
e ainda esta linda musica (que descobri sem querer)
... e saio de mansinho sapateando à Fred Astaire :)
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