quarta-feira, 30 de maio de 2007

Vida: Parece que estás com vontade de falar?

Eu: Queria falar muito, esgotar as palavras que trago retidas no pensamento. Um pensamento feito de palavras como o pântano de areias movediças, pelas quais escorregamos e nos detemos. Sozinhos sem volta. Esgotar-me até não sobrar uma única letra e disso não ter consciência. Deito-me hoje com esta vontade já batida, depois de redescobrir que um conjunto de circunstâncias mais reais na minha vida, me facilita o processo doloroso em que pode consistir acto de imaginar. Imaginar, como quem diz… vestir a pele de alguém…

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