sexta-feira, 13 de dezembro de 2013




a corrida não é uma moda que me deu, há anos que  percebi que me faz bem, sobretudo à "cabeça". "Mãeee, vou correr", era assim antes de sair de casa, onde nunca me questionaram este gosto, onde nunca se opuseram à minha tendência para fazê-lo de noite. Enquanto tive vergonha de correr na cidade, porque o fato de treino era para mim uma espécie de pijama que só se usava em recintos desportivos, fazia-o na pista da Escola Agrícola. Na cadência das voltas descansava o pensamento, e é disso que se trata, mais do que uma actividade física, para mim é uma terapia para a mente, hoje em dia junto da minha equipa amadora é também convívio, agora um pouco menos devido aos compromissos acadêmicos. Não vou com eles mas sempre que posso, vou sozinha e sempre cheia de vontade, de correr e de me abstrair. Entro em casa cansada mas sobretudo tranquila, satisfeita porque o meu mundo ficou mais simples depois daquela volta. A volta é aquela que me apetecer, que nisto o gênero feminino não me perdoa e há dias que pareço incansável e outros em que já saio cansada, às vezes dá-me dores de "barriga", noutros (felizmente) não dói nada. É nestes últimos que aproveito e me faço à estrada propondo-me desafios...a estrada militar, a estrada de São Domingos e hoje foi a Calçada do Monte sem parar. É a transpirar que também dou consistência ao ânimo que me ajuda a viver melhor. A corrida tem sido uma aliada a favor do meu bem-estar físico (se não cair) e principalmente do meu equilíbrio psicológico. 


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