sexta-feira, 20 de abril de 2007




Vestígios enraizados na tranquilidade. A mesma do sem rosto, no vazio dos braços. Hoje, não vim para sentar-me à sombra, hoje, descobri onde me vives imortal. Imortalizei neste abraço a raiz do meu desejo.
Quando foi que partiste? Nunca.
Quando partirás? Espero que nunca.
Espero isso e muito mais enquanto corro atrás de tudo para encontrar-te. Sem nunca deixar-te sigo esta sede que me estende e me espalha neste universo que é procurar-te.
Aconteça o que acontecer, jamais permitirei que te arranquem de mim, regravando sempre na lembrança a imagem deste meu sentimento.
24/09/2006

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